quarta-feira, 10 de março de 2010

[parte 05] Quem é você quando ninguém está olhando? - A PERCEVERANÇA

Particularmente achei esse o capítulo mais fraco do livro até o momento. O autor faz uma reflexão óbvia sobre perseverança. Coisas como “é infinitamente mais fácil desistir do que perseverar” e "o preço que na maioria das vezes se paga pela desistência".

Perseverança: O grande prêmio

É feito um exercício de como seria se alguém pudesse ganhar o caráter perseverança como um prêmio de loteria. O autor simula uma entrevista após alguns anos com o ganhador onde é colocado o quão bom foi ter ganhado a perseverança. Coisas com estabilidade, conclusão de projetos profissionais e pessoais, melhora conjugal e outros assuntos correlacionados são apontados como conseqüências do prêmio.

Finaliza esse tópico dizendo que o pseudo ganhador afirmaria categoricamente que ganhar esse prêmio foi muito melhor do que ganhar US$ 10 milhões (eu tenho minhas dúvidas, risos).

A geração imediatista

Lamentamos muitas vezes pelos problemas. Temos a sensação que estamos passando sempre mais do que deveria e fica sempre mais fácil e prático “deixar pra mais pra frente”, “empurrar com a barriga”, em suma, desistir.

É rara a situação que encaramos um problema como algo que nos aprimora, que pode abrir oportunidade. Isso é agravado pela necessidade do “tudo pra ontem”. Quase tudo hoje sofre desse mal. Desde o chefe até os filhos, pares e amigos, todos sempre querem ou precisam que suas ações sejam beirando a velocidade da luz. A isso o autor chama de “geração imediatista” e temos que convir que é a mais pura realidade.

Os momentos de maior desânimo

Aqui o autor traz uma frase que resume o tópico: “Desenvolvemos perseverança aprendendo a suportar com firmeza os momentos de maior desânimo”. Honestamente, quando li essa frase, somando ao resto do conteúdo do tópico, tive um grande desejo de inserir algo dentro desse livro em forma de resposta ao autor do tipo: “JURA?! Se você não fala isso eu nunca iria saber...” (risos).

Doce alívio

Algo hoje que se vê e quase ninguém percebe é a exaltação à desistência. Televisão, psicólogos, amigos... Todos com a mesma dica: “Deixa isso pra lá, parte pra outra”. E isso vem sendo usado em relacionamentos, trabalho, família... Enfim, pessoalmente não sou adepto de viver fazendo coisas que não se goste, ou seja, ficar “malhando em ferro frio” como dizem, mas realmente se percebe que há alguns exageros nesse ponto e isso pode gerar conseqüências serias mais pra frente.

Mantendo-nos firmes

Um ponto interessante por ele abordado é o preço da desistência e esse preço, algumas vezes, é bem alto. Então acredito que vale uma reflexão a respeito dessa relação entre desistência e custos futuros quando nos depararmos com um cenário problemático.

O restando do tópico é redundante, fala que devemos ser sempre perseverantes. Algo que faltou ao autor foi um pouco mais de equilíbrio e “novidade” sobre o assunto.

Por exemplo, todos sabem que, algumas vezes, perseverar pode levar a ruína. O grande segredo então é saber quando devemos fazer isso. Outro ponto interessante seria dicas de como ser perseverante como o autor fez em alguns outros capítulos.