sábado, 31 de março de 2012

[76] O Tao de Warren Buffett

"Regra 76: Quando o temperamento apropriado se junta ao arcabouço intelectual apropriado, o resultado é um comportamento racional"
Warren Buffett

Warren sempre afirmou que o melhor temperamento para um bom investidor é ser ganancioso quando os outros estão assustados, e ficar assutados quando os outros estão sendo gananciosos. Aliado a uma filosofia de investimentos voltada para empresas com sólidos fundamentos econômicos de longo prazo trabalhando a seu favor, esse é o segredo para investir com sucesso. Comprar ações de grandes empresa quando todos os outros estão assustados e permanecer longe delas quando todo mundo esta sendo ganancioso. O temperamento certo lhe dirá quando e onde apertar o gatilho - você o aperta quando as pessoas estão assustadas e estão desovando ações, e você não o aperta quando todo mundo está sendo ganancioso, lançando os preços das ações à estratosfera.

Por duas vezes em sua carreira de investidor Warren parou completamente de comprar ações, porque seus preços se tornaram exagerados. A primeira vez foi no auge da febre do mercado no final da década de 1960, a segunda vez, no auge da febre do mercado no final da década de 1990. Ambas as retiradas oportunas evitaram que ele se machucasse nas quedas que se seguiam a essas duas fases de euforia, e ambas o deixaram cheio de dinheiro para tirar vantagem dos preços baixos das ações logo depois.

Fonte: “O Tao de Warren Buffett – Como aplicar a sabedoria e os princípios de investimentos do gênio das finanças em sua vida”, editora Sextante, 2007.

quinta-feira, 29 de março de 2012

[26] O Tao de Warren Buffett

"Regra 26: Reviravoltas raramente acontecem"
Warren Buffett

O mundo está cheio de empresas com maus fundamentos econômicos cujas ações são vendidas a preços que parecem pechinchas. Warren procura uma boa empresa cuja ações sejam vendidas a um preço justo, ou ainda melhor, uma ótima empresa a preço de pechincha (o que é difícil de achar). Empresas ruins continuam sendo empresas ruins, qualquer que seja o preço que você pague por elas.

O preço da ação pode mudar, mas o caráter subjacente da empresa tende a permanecer o mesmo. Se for uma boa boa empresa, permanecerá uma boa empresa, se for uma má empresa, permanecerá uma má empresa.

Empresas ruins não podem ser transformadas em empresas ótimas. Somente nos contos de fadas os sapos se transformam em príncipes, e embora muitos CEOs acreditem que tenha o poder do beijo mágico, 95% dos sapos beijado continuam sapos - o os 5% que se transformam provavelmente nunca foram realmente sapos.

Warren acredita que a mesma energia gerencial e o mesmo capital seriam bem mais empregados na compra de uma empresa com bons fundamentos econômicos vendida a um preço justo do que em assumir uma empresa ruim que necessita de um beijo mágico, ainda que esteja sendo vendida por uma pechincha. Após beijar alguns sapos na vida, ele concluiu que o gosto não é bom.

Fonte: “O Tao de Warren Buffett – Como aplicar a sabedoria e os princípios de investimentos do gênio das finanças em sua vida”, editora Sextante, 2007.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Nova publicação

"Pensando comigo": Tá reclamando do quê?

[112] O Tao de Warren Buffett

"Regra 112: O que aprendemos com a história é que as pessoas não aprendem com a história"
Warren Buffett

As pessoas vivem repetindo os mesmos erros no mercado de ações - pagam excessivamente por uma empresa na esperança de ganhar com as oscilações das ações a curto prazo. Esse erro comum impele o mercado inteiro e é perpetuado por gerentes de fundos mútuos que atendem um público de visão curta. Warren construiu sua carreira explorando essa miopia intrínseca e as distorções de preços por ela geradas em relação ao valor econômico de longo prazo da empresa.

A lição de história que as pessoas parecem não aprender nunca é que, quando as ações das empresas estão cotadas muito acima do seu valor econômico de longo prazo, como costuma acontecer durante uma euforia do em mercado, qualquer mudança súbita nos ventos da expectativa pode provocar uma queda violenta dos preços das ações, deixando a ver navios os investidores que pagam preços exorbitantes. Quando os preços sobrem, Warren fica fora do mercado; quando caem, Warren se interessa em comprar, e se caírem o suficiente, e a empresa for boa, ele compra.

Fonte: “O Tao de Warren Buffett – Como aplicar a sabedoria e os princípios de investimentos do gênio das finanças em sua vida”, editora Sextante, 2007.

quarta-feira, 7 de março de 2012

[36] O Tao de Warren Buffett

"Regra 36: Alguém está sentado na sombra hoje porque alguém plantou uma árvore tempos atrás"
Warren Buffett

Se não fosse o trabalho duro do mentor de Warren, Benjamin Graham, para desenvolver o conceito de value investing (investimento de valor), Warren talvez nunca saísse de trás do balcão da mercearia do avô. Pois é fácil torna-se brilhante em sua atividade quando você se ergue sobre os ombros de um gigante - o segredo está em escolher o gigante certo.

No caso de Warren, ele escolheu Graham, um homem conhecido como o Decano de Wall Street. Graham desenvolveu o conceito de value investing e deu um curso sobre esse tema na Columbia University, em Nova York. Warren fez o curso de Graham e, nas palavras do colega de turma Bill Ruane, "centelhas circulavam entre os dois". Após Columbia, Warren foi trabalhar na firma de investimentos de Graham em Wall Street, e o resto da história é o material de que se constituem as lendas financeiras.

Fonte: “O Tao de Warren Buffett – Como aplicar a sabedoria e os princípios de investimentos do gênio das finanças em sua vida”, editora Sextante, 2007.